5ª edição do triathlon ‘Mãe Malvada’ reúne cerca de 700 atletas
Considerado pela mídia especializada a prova mais bonita do País no gênero, o triathlon ‘Mãe Malvada’, chegou a sua 5ª edição, neste domingo (30), reunindo, entre Petrolina – PE e Juazeiro – BA, cerca de 700 atletas, incluindo grandes nomes do cenário brasileiro e mundial da modalidade.
A competição, que vale como a segunda etapa do Campeonato Baiano, começou com a largada dos atletas na balsa, no meio do Rio São Francisco, disputando na modalidade natação. Cumprida esta etapa, os competidores continuaram a prova em solo juazeirense na modalidade ciclismo, atravessando a ponte Presidente Dutra e concluindo o percurso com a corrida até a Porta do Rio, na orla de Petrolina.
O primeiro lugar na categoria Olímpico, ficou com Rafael Rizzat, que nadou 1.500 metros, pedalou 40 quilômetros e correu 10 quilômetros no tempo de 2h08m46s. Na mesma categoria, a primeira mulher a chegar na Orla de Petrolina foi Rharana Mendes, com o tempo de 2h32m13s. Na categoria Sprint, destinada à iniciantes, na qual, o atleta nada 750 metros, pedala 20 quilômetros e corre 5 quilômetros, o primeiro a chegar foi Wilton Ribeiro, com o tempo de 1h04m25s. No feminino, a primeira colocada da categoria foi Pamela Ferreira, com o tempo de 1h18m36s. Outro destaque da prova foi a atleta Lais Oliveira, 27 anos, única mulher com síndrome de Down a fazer triathlon no Brasil e a primeira triathleta do mundo. Natural de Maceió e residindo atualmente em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, Lais Oliveira, foi também a primeira pessoa com deficiência a participar do Mãe Malvada e concluiu o triatlhon com o tempo de 2h42m36s.
Organizado pela triatleta Ana Augusta e a Federação Baiana de Triathlon (Febatri), com apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Setre (com recursos do programa FazAtleta), e patrocínio da Agrovale, a prova reuniu atletas profissionais, amadores, militares e crianças de várias idades. De acordo com Ana Augusta, que chegou em primeiro lugar na categoria Olímpico (amador), com o tempo de 2h06m46s, esta 5ª edição, além de incentivar a prática do esporte, contribuiu para a economia e o turismo do Vale do São Francisco. “O nosso triatlhon Mãe Malvada já é um dos principais eventos do calendário esportivo nacional e mundial da modalidade”, ressaltou. A triatleta agradeceu ainda o apoio empresarial da região, evidenciando a importância do patrocínio para a realização da iniciativa. “A participação de empresas, a exemplo da Agrovale, que acredita no potencial transformador do esporte e vem nos apoiando, três edições, nos motiva a seguir adiante na prática de atividades saudáveis“, concluiu.